Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Dia Mundial da Criança não é
só uma festa onde elas ganham presentes, mas sim um data em que se
pensa nas centenas de petizes que continuam a sofrer de maus-tratos,
doenças, fome e discriminações.
Depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945, muitos países da Europa, do Médio
Oriente e a China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições
de vida,
e as crianças dessas nações viviam muito mal porque não havia comida e
os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a
educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!
Como não tinham dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e
punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas
muito duras.
Por esse motivo, em 1946 um grupo de países da Organização das Nações
Unidas (ONU) começou a tentar resolver o problema. Foi assim que foi
criado o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
Apesar da sua criação, era difícil trabalhar para as crianças, uma vez
que nem todos os países do mundo estavam interessados nos direitos da
criança, daí que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das
Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às
crianças do mundo.
É assim que o dia foi comemorado, pela primeira vez, a 1 de Junho desse
ano. Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas
reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião
e origem nacional ou social o direito a afecto, amor e compreensão;
alimentação adequada; cuidados médicos; educação gratuita; protecção
contra todas as formas de exploração; crescer num clima de Paz e
Fraternidade universais.
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